Marcos Rogério Teixeira, o Tu, está perto de realizar um sonho: ter um trike para sobrevoar os céus de Castanheira. 4m4236
A máxima de que tempos difíceis geram oportunidades é aplicável a vida do paranaense com coração castanheirense Marcos Rogério Teixeira, 44, mais conhecido entre os amigos por “Tu”. No seu caso, esse tempo de coronavírus oportunizou mudança de ofício – está deixando de trabalhar no ramo madeireiro – e a realização de um sonho: ter o seu Trike, uma espécie de Asa Delta motorizada.
Lembram do Gelsão, o homem nascido para voar, com seus voos sobre Castanheira, em seu Trike e sua história, contada na revista Innovare News e registrada neste site sobre como começou a pilotar sua aeronave motorizada pendular? Pois o Marcos Rogério também sempre sonhou com o dia em que teria sua própria aeronave. Agora, o sonho está a um o de ser realizado. "Vamos voar juntos", observa.
“Eu e meu irmão, falecido, o Mauro Sérgio, sempre tivemos o sonho de ter um avião”, destaca o Tu, ao tentar explicar a compra, já efetuada, de um Trike, na cidade de Itaúna do Sul, no Paraná. Com tristeza lembra que o irmão faleceu em 2013, num acidente no Rio Aripuanã, em Colniza, quando estava para comprar um avião e realizar um sonho pessoal: sobrevoar Guaiçara, no Paraná, onde morou, terra de Regina Teixeira.
Como irmão não conseguiu realizar esse sonho, Marcos Rogério pretende fazê-lo, com sua máquina voadora, adquirida do instrutor de voo conhecido como Chapolin, que vai orientá-lo sobre pilotagem. “Ele me disse que sou curioso e rápido em aprender, com isto bastarão 10 horas de voo para ter condições de sobrevoar os céus de Castanheira”, diz. Apaixonado pela ideia, Marcos promete que será visto, com frequência, cruzando-os.
Loucura e paixão
Perguntado sobre a reação da esposa, Regina, diante de sua nova mania, o novo proprietário de um Trike em Castanheira sorri ao dizer que para ela “isto é uma loucura”. Os filhos, o pequeno Davi e Tainara, ao contrário, contam os dias para que a aeronave chegue em Castanheira, o que deve acontecer em janeiro. Ambos são apaixonados, como o pai, pela ideia de voar, voar e voar. “Quero fazer o primeiro voo”, adianta Tainara.
